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Equipe técnica da Fapeu vai desenvolver plano de negócios para terminal portuário privado do Piauí

Uma equipe técnica da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) vai desenvolver para a Companhia Porto Piauí, do governo do Piauí, um plano de negócios para o Terminal de Uso Privado (TUP) do município de Luís Correia. O movimento é considerado estratégico para redefinir a logística portuária no Nordeste brasileiro.

O objetivo do estudo é avaliar o potencial de mercado e definir linhas de negócio que colocarão o terminal na vanguarda da eficiência logística, identificando oportunidades e analisando custos logísticos por natureza de carga. Além de executar o trabalho, a  Fapeu fará a gestão administrativa e financeira do projeto, que ocorrerá até julho de 2025.

A proposta é que a iniciativa não apenas consolide a posição do TUP de Luís Correia no cenário regional, mas também estabeleça novos padrões de excelência em operações portuárias. 

“O Plano de Negócio é um excelente instrumento de planejamento, com foco no levantamento das áreas operacionais prioritárias e vocacionais de uma infraestrutura de transporte. De posse desse estudo, teremos mais clareza sobre quais cargas devemos priorizar e quais parceiros e empresas devemos atrair para operar em nossa infraestrutura portuária, explicou Igor Pontes, diretor comercial da Porto Piauí.

O projeto prevê a realização de estudos aprofundados de mercado, a identificação de rotas de escoamento estratégicas e o levantamento de custos logísticos, culminando na definição de linhas de negócio e na estruturação de um portfólio de projetos que prometem impulsionar a eficiência operacional do terminal.

A equipe esteve na Companhia Porto Piauí nos dias 15 e 16 de outubro para reuniões de apuração dos dados primários e visita às obras do Porto, em Luís Correia. Jece Lopes, especialista em transportes, explicou que o plano de negócio tem a função de ser norteador. "O que está no campo das ideias dos gestores será sistematizado para que a organização possa percorrer em seu projeto em três linhas: a definição das linhas de negócio, a estruturação da carteira de clientes e a priorização de projetos, abrangendo os passos a curto, médio e longo prazo”, disse.

Para a comunidade local e para o estado do Piauí, o projeto significa a perspectiva de crescimento econômico e o fortalecimento da infraestrutura logística, elementos cruciais para a atração de investimentos e para o desenvolvimento sustentável da região.

“Por meio de dados científicos, primários e secundários, nossa área comercial terá amparo no estudo para atuar na prospecção de negócios para o TUP de Luís Correia. Teremos acesso a um robusto banco de informações que nos apresentará não apenas um mapa de inúmeras oportunidades comerciais para o porto, mas também o detalhamento de todas as nossas vantagens competitivas frente aos demais portos”, concluiu o diretor comercial do porto.

À medida que o projeto avança, a expectativa é de que o Terminal de Uso Privado de Luís Correia se torne um exemplo de excelência em logística portuária, contribuindo significativamente para a cadeia de suprimentos nacional e reforçando a importância estratégica do Nordeste brasileiro no contexto logístico do país.

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