Projeto Reforma inicia imageamento aéreo no Assentamento Índio Galdino
Nesta semana foram iniciados os serviços de imageamento aéreo com o uso de drones no Assentamento Índio Galdino, abrangendo as comunidades de Curitibanos e Frei Rogério. A iniciativa integra o projeto Restauração Ecológica da Floresta Ombrófila Mista (Reforma), que conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) e prevê a restauração de 302 hectares de Mata Atlântica em florestas do Meio-Oeste e do Planalto Serrano catarinense.
O projeto foi tema de reportagem da edição 13 da Revista da Fapeu que está disponível na íntegra em https://tinyurl.com/ProjetoReforma a partir da página 70.
Com financiamento do Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o projeto tem gestão financeira da Fapeu. Com a coordenação do professor Alexandre Siminski, os trabalhos no campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começaram em setembro de 2021 e têm prazo de execução de quatro anos.
O imageamento é uma técnica que permite o estudo da disposição espacial de moléculas específicas em superfícies multidimensionais. As atividades contam com o suporte do técnico Neomar Pinto Ribeiro.
As imagens contribuirão tanto para o monitoramento da restauração da Reserva Legal do assentamento quanto para o desenvolvimento das pesquisas vinculadas ao projeto.
O projeto Reforma prevê a recuperação de dois diferentes perfis de área: 92 hectares da Unidade de Conservação Parque Estadual do Rio Canoas (Paerc), na cidade de Campos Novos, e 210 hectares do assentamento de reforma agrária Índio Galdino, nos municípios de Curitibanos e Frei Rogério. A área total de 302 hectares beneficiados pelo projeto equivale a cerca de 420 campos de futebol.
Mais informações em https://projetoreforma.ufsc.br